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1.
HU rev ; 38(1/2): 37-43, jan.-mar. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-2012

RESUMO

A puericultura é um dos pilares da saúde materno-infantil, que norteia o cuidado à atenção da criança, permite a promoção de seu crescimento e desenvolvimento, assim como a prevenção de doenças. A análise do programa de puericultura é essencial para garantir a qualidade do mesmo. Com o objetivo de descrever algumas variáveis que compõem o programa de puericultura de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde da cidade de Juiz de Fora, MG, realizou-se uma pesquisa transversal, avaliando prontuário de 51 crianças, nascidas no primeiro semestre de 2010, e submetido à análise descritiva pelo programa estatístico SPSS versão 13.0. Das crianças analisadas, nenhuma obteve o mínimo de sete consultas de puericultura preconizado pelo Ministério da Saúde no primeiro ano de vida. Apresentaram baixo peso ao nascer 15,15% dos informados. A maioria das crianças esteve dentro da faixa de normalidade quando analisados peso (68,63%) e estatura (70,59%), porém, a obesidade foi diagnosticada em 35,29% das crianças em algum momento ao longo do primeiro ano de vida. Na maioria dos prontuários não houve registro da realização dos testes de triagem neonatal. A maior parte das crianças teve a aleitamento materno exclusivo até os quatro meses de idade, porém a utilização da mesma até os seis meses apresentou valores inferiores. O calendário de imunização apresentou-se atrasado na maioria das crianças (64,86%). O número de consultas destinadas principalmente à puericultura ficou aquém do preconizado, o que pode estar relacionado a uma adesão inadequada a outros componentes do programa. Espera-se que os resultados dessa pesquisa possam contribuir para a monitorização do serviço de puericultura dessa unidade e avaliação periódica do mesmo.


Assuntos
Saúde Materno-Infantil , Cuidado do Lactente , Serviços Preventivos de Saúde , Atenção Primária à Saúde , Aleitamento Materno , Recém-Nascido de Baixo Peso , Cuidado da Criança , Triagem Neonatal , Programas de Imunização , Gestão da Qualidade Total , Crescimento
2.
HU rev ; 36(4): 266-276, out.-dez. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-601302

RESUMO

Medicina alternativa e complementar (MAC) é o conjunto de diversos sistemas, práticas e produtos médicos e de atenção à saúde que não se consideram, atualmente, parte da medicina convencional. A Organização Mundial de Saúde estimula o uso dessas práticas nos sistemas de saúde de forma integrada à medicina alopática, preconizando o desenvolvimento de políticas que obedeçam a requisitos de segurança, eficácia, qualidade, uso racional e acesso. Buscamos obter um perfil de usuários da MAC da população de Juiz de Fora, o conhecimento, práticas adotadas em seus tratamentos de doença e suas crenças. Nossa amostra contemplou 495 participantes (0,1% da população). Utilizamos entrevista estruturada com dezoito perguntas. Como resultados principais: forma de conhecimento: 52,5% obtiveram informações de familiares, 59,8% de amigos, 74,3% pela televisão e 49,5% de revistas e jornais. Apenas 41,4% foram informados por um profissional de saúde. 64,20% afirmam que o médico nunca questiona a respeito desse assunto. Terapias de maior interesse de uso: massagem (35%) e terapias corporais (37,9%). Medicina antroposófica foi a menos escolhida: somente 10,9% possuíam algum interesse em usá-la, 0,4% declararam que não gostariam de utilizar nenhuma terapia. A maior taxa de rejeição foi para acupuntura (17,3%), seguida de práticas religiosas (13,3%). Concluímos que é necessário abordar esse tema durante a formação médica, visto a grande utilização. Ao acompanhar a tendência desse usuário, o médico poderá melhor intervir e orientar, visando minimizar complicações na saúde do seu paciente. É interessante investigar o conhecimento e compreensão dos médicos em relação à adoção de tratamentos da MAC.


Alternative and Complementary Medicine (ACM) consists in a group of systems, practices and medical products not currently accepted as part of conventional medicine. The World Health Organization stimulates its usage in addition to allopathic medicine, advising the development of policies which are safe, efficient, rational and accessible. Our objective was to obtain a profile of ACM users in the population of Juiz de Fora, the knowledge and practices applied to the treatment of their illnesses and their belief. We used a structured questionnaire containing eighteen questions, answered by 495 people (0, 1% of the city's population). Our results: On how to get information of MAC: 52,5% of the participants received it from family members, 59,8% from friends, 74,3% from television, 49,5% from newspapers and magazines. Only 41,4% received the information from a health professional. 64,2% affirm that physicians never discuss the issue. On alternative and complementary treatments that raise more interest: massage (35%), body therapies (37, 9%). Anthroposophic Medicine was the least chosen option: 10, 9% of the participants had some interest on it. 0, 4% would not want to make use of any alternative therapy. The highest rejection rates are to acupuncture (17, 3%), and religious practices (13, 3%). Conclusion: It is necessary to deal with this issue along the physician's academical studies, due to its wide usage. By considering the tendency, physicians will be able to better interfere and guide treatments, minimizing possible complications in the patient's health conditions. The physician's knowledge and comprehension related to Alternative and Complementary Medicine should be investigated.


Assuntos
Terapias Complementares , Terapias Complementares/tendências , Assistência Integral à Saúde
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